Smart Building: o futuro dos edifícios hospitalares
Smart Building: o futuro dos edifícios hospitalares
Engana-se quem pensa que a inovação no atendimento médico iria se resumir apenas às teleconsultas, que ficaram em forte evidência durante a pandemia da Covid-19. O futuro dos edifícios hospitalares tende a seguir a lógica dos Smart Buildings, ou prédios inteligentes.
Esse conceito retrata a oferta de soluções que sejam altamente eficientes e minimizem custos e o impacto ambiental nos empreendimentos. A integração de sistemas — possibilitando soluções para assistência aos pacientes — e a otimização de despesas, com a implementação de recursos de gestão e economia de energia, são alguns dos benefícios que esse modelo visa alcançar entre os hospitais.
De acordo com os resultados da pesquisa Condições de Trabalho dos Profissionais de Saúde no Contexto da Covid-19, realizada pela Fiocruz em todo o território nacional, 15% dos profissionais de saúde que atuaram durante a pandemia disseram que as estruturas para o trabalho são inadequadas.
Diante desse contexto, edifícios hospitalares embasados pelo conceito de Smart Buildings têm o potencial de contribuir para o aumento da satisfação da experiência de funcionários e pacientes. Esse tipo de espaço edifício precisa ser fundamentado em soluções que facilitem a interação do paciente com o espaço e os serviços disponíveis.
Check-in on-line de consultas, compartilhamento de localização em tempo real para o recebimento de pacientes em situação de emergência, pagamentos por aplicativos de celular e acesso a status de atendimentos médicos — com informações sobre possíveis atrasos — são alguns princípios presentes nos hospitais inteligentes.
Em relação à integração, os edifícios hospitalares do futuro voltam-se para a oferta de serviços e a gestão dos espaços em um só lugar, por meio de soluções integradas disponibilizadas em dispositivos móveis, como medidores inteligentes de água, sensores de ocupação e conforto térmico.
Além disso, a segurança será um fator primordial nesses espaços inteligentes. Com a coleta de dados, por exemplo, será possível reforçar a proteção do edifício assegurando o uso de tecnologia para o acesso de equipes a áreas restritas, assim como a atualização de cadastros regulares de médicos e pacientes em geral, com sistemas de interface e gerenciamento de acesso.
Os prédios hospitalares do futuro têm em vista uma dinâmica integrada com o propósito de oferecer serviços aprimorados, por meio de espaços inteligentes que permitirão, de maneira simples e eficiente, a gestão dos edifícios, maior segurança dos espaços e a qualidade e excelência no atendimento.
Cases da Brain Set
A Brain Set tem dois cases de sucesso que são tendência para hospitais e clínicas médicas. Em parceria com o Hospital Cema, a empresa desenvolveu um sistema de automação que atua no controle e monitoramento dos condicionadores de ar de expansão indireta, de ventiladores e exaustores e da central de água gelada. Foram utilizados controladores e gerenciador de rede da linha Metasys e FX, ambos de fabricação Johnson Controls, que oferecem excelentes resultados em eficiência energética para todo o sistema.
Já no Hospital Beneficência Portuguesa foi implantado um sistema completo de automação para HVAC (controle dos condicionadores de ar, do sistema de ventilação e exaustão e das centrais de água gelada) em todo o complexo hospitalar, incluindo os centros cirúrgicos. Com essa tecnologia, houve ganho otimizado em eficiência energética e monitoramento em todo o hospital.